Desde os 13 anos eu cultivo essa amizade com o caro Holmes e o bom camarada John H. Watson. Isso me fez bem com certeza, influenciou na minha escrita na minha leitura e nos meus sentimentos. Tenho saudade de quando lia cada um dos livros do grande Sir Arthur Conan Doyle, com enorme cuidado, para que não chegassem ao fim. Lembro que a primeira vez (E única?) que me emocionei/chorei com um livro, foi com o curto e dolorido "O Problema Final” onde o detetive tão carismático e surpreendente deixa o mundo dos vivos (aparentemente). Foi uma leitura tão gostosa e marcante que reli o mesmo conto mais de 15 vezes e em todas (por mais absurdo que pareça) eu lembro de ter tido a mesma sensação em cada uma das vezes, hora atentando a um ponto hora a outro... Ou pensando na dor de Watson ou pensando no 221 da Rua Baker vazio para sempre. Realmente eu tinha/tenho uma ligação com esse universo e com esses seres. A saudade na noite de ontem fez-me reler novamente e... Surpresa. O resultado foi o mesmo. Fico feliz de ser tocado por um texto tão antigo, mas que para mim é tão atual, moderno, vivo e importante. Cada linha é uma lembrança do Cão dos Baskerville ou de Um Estudo em vermelho, onde Holmes ainda é apresentado como um jovem. Fascinante. E hoje já me peguei lendo a continuação igualmente tocante, "A Volta de Sherlock Holmes" embora tenha sido criticado para mim é outra obra prima, "A Casa Vazia" a volta de Holmes e os sentimentos de Watson me levam a crer que ainda terei minha tão sonhada "época de Holmes" outra vez. Ler tudo na ordem e como deve ser lido. Pegar as melhores traduções e voltar a aplicar a ciência da dedução como já fiz tantas vezes na vida.
Escreve tão engraçadinho... =p
ResponderExcluirEntão o Caco só chorou com livro uma vez?
... e agora me deixam ver su blog ambígüo...
Eu gosto do nosso amigo Holmes tocando violino. Ele é melancólico ;)
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