quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

conversa mecânica para evitar a vingança

Fato: Meu pai bate em um carro. Arranha. Conversa com a proprietária e vamos lá, um risco!A gente paga, sem problemas, mil? Dois mil? - Mesmo a culpa sendo da senhora, tudo bem, não queremos problemas, nós BRASILEIROS não queremos problemas.

Meses depois: Chega uma carta e eis que a JUSTIÇA BRASILEIRA ( pátria dos brasileiros) foi acionada em 20 mil reais na condição do acidente do FOX 2010 COM O CARRO XXX DA DONA XXX.

Eu penso: Qual seria o certo? Ir à justiça, conversar, atestar, protelar e aceitar o que a justiça ACREDITAR como "certo"?

OU
Educar um mundo?

Ligar para a tal senhora e dizer "mas não eram 2 mil no máximo?", e percebendo a má fé pensar em fórmulas para o escambo e sugerir formas de pagamento.

Exemplos:
Sequestro (hipotético)
Assassinatos dentro da árvore genealógica dela (hipotéticos)
Ameaças de bomba (hipotéticas também)
E por quê não fazemos isso?

Porque somos educados, civilizados, estudados, estruturados e honestos.

E essa senhora? Por que ela fez isso?

Porque se julga especial, ela merece os bens providos pelo dinheiro muito mais do que o ser que trabalha por ele, essa senhora de fato acredita que o mundo lhe deve algo e acredita também que trata com pessoas de bem em todos os atos de sua vida, e hoje eu torci muito para que o proprietário do FOX 2010 não fosse meu pai.
se as pessoas sempre imaginassem que o desconhecido é um terrorista, um matador, um assassino?

A LEI FARIA ALGUM SENTIDO?
OS NOSSOS DIREITOS SERIAM RESPEITADOS SE FOSSEMOS TODOS POSSÍVEIS MATADORES? E SAIBAM: SOMOS.

Por onde se esgueira a má fé? No caso a notificação acusa que o sujeito do FOX 2010 falava ao telefone e meu pai não falava ao telefone.

A situação desta senhora se complica com estas evidências e se fosse eu mesmo a justiça, como muitos são, DIANTE DESTAS EVIDÊNCIAS eu a teria condenado.
E por que não condeno? Porque em mim equilibram-se princípios, moral e ética, neste caso eu a condeno socialmente, eu a condeno com a palavra e julgo-a um lixo social, um parasita que é o reflexo do pior que existe no Brazil com Z, essa merda toda que importamos desde o primeiro carnaval. ESSA MULHER MALANDRO DE TERNO BRANCO.

E essa é a nossa sútil diferença, ela faz com que eu queira educar melhor os meus futuros filhos, mas eu não fosse eu, ela faria com que eu deixasse os filhos de alguém órfãos, os dela por sinal. Se eu fosse um bandido existiria mais lei e ela sabe disso.

E fica a pergunta, na primeira mulher ok, na segunda a gente releva... Mas e quando eu tiver 59 anos e tiver perdido meus pais, tiver um pouco triste com a vida, e aí? E se me cobram 10 vezes mais do que eu devo?

4 comentários:

  1. Sentindo na pele a injustiça de um país sem Ordem, onde apenas os de terno tem a vez e a voz. É como atravessar a rua, sabendo que o sinal não está aberto aos pedestres, e acontecer o atropelamento. O motorista que foi pego de surpresa leva toda a culpa e responde por homicídio culposo (sem intenção de matar). É bom desabafar pra evitar fazer besteira... O dinheiro ainda faz muitas cabeças! O dinheiro ainda desfaz moral e ética.

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  2. Na verdade a culpa cabe muito ao senso de individualidade, bando, matilha, que as pessoas sem culturam ainda tem. O próximo é só uma fonte.

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  3. Preciso aprender a pensar como você!

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  4. Marcio Tito Pellegrini Trigo4 de fevereiro de 2012 às 05:56

    fico feliz, mas não vejo necessidade.

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