quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu acredito que toda mulher tem, teve ou terá um caso de Sarinha nessa vida.

Sarah, a Sarinha, é a personagem que uso em todos meus textos, ela as vezes aparece como ninfeta, esposa, mãe, as vezes eu mudo o nome, mas eu sempre escrevo sobre ela , sobre essa Sarah que só existe nas minhas teorias "homemXmulher".




Então ela me contou do dia que soube que era feriado e que perderia a virgindade. Marcou pelo telefone com o menino. Quando desligou o tal, lembrou-se imediatamente da calcinha feia e meio puída que havia escolhido para aquele dia, não sabia que receberia visita, não havia se preocupado com isso. Então ela me contou, toda sem jeito, de como foi difícil convencer a amiga a trocar de calcinha, ali no banheiro do escritório. Sarah com a calcinha de Renatinha, que por sorte já recebia visitas mais freqüentes e vestia uma calcinha mais interessante. Não posso, nem ninguém poderá se furtar a imaginar a cena das amigas trocando as calcinhas para agradar o tal menino, foi como se ele tivesse faturado algo nas duas, em uma o corpo e a primeira vez, na outra, em Renatinha, o agrado, a compaixão e o cooporativismo sexual que sei bem, há de ter despertado algum interesse naquela que ficou com a calcinha feia.

Sarinha foi enfiada num escritório para não ter tempo depois do colégio, e para ter sono de noite, era uma luta desesperada para manter a menina (bonita) longe dos meninos (mais velhos). Por tragédia o patrão era judeu, em algum feriado desses que a gente nem sonha comemorar, foi dia livre no trabalho,de surpresa as pequenas foram mandadas embora no começo do dia, o resto do mundo trabalhou e Sarinha folgou. Ninguém desconfiou nem duvidou, para todos os efeitos : Sarinha? Estava tra-ba-lhan-do. Por 365 dias do ano era sabido e cuidado o lugar onde Sarah deveria estar, mas bastou um dia, só um dia, para Sarah pensar (para o resto da vida) duas vezes antes de escolher uma calcinha para ir tra-ba-lhar. Aliás, naquele dia, a menina fez questão de no jantar contar como foi chato carimbar documentos e somar notas o dia todo. Tra-ba-lhou muito naquele dia "papai".

7 comentários:

  1. Adorei o texto. Me fez rir muito e eu fiquei imaginando as garotas trocando as calcinhas. Amei!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Ha, eu ja troquei soutien, mas mas nunca pensei na calcinha!!? Talves porque é anti higienico. (Pensamento de uma outra amiga de Sarinha) hahahahahahaha.... Te adoro Tito, adoro seus textos, me faz divertir sempre!!!! :D
    Beijos

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  4. jura? nossa... bem Sarinha a senhorita... obrigado Calvo !! Beijos ;)

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