Aprendi que a coisa que mais me enoja é a falsidade, o título de "amor" sem amar e a mentira pra agradar, a mentira na arte é um crime contra toda a história do artista, mentir para alguém que acabou de descer do palco, é anular toda a sensação que o mesmo tentou criar, é anular a epifania de qualquer coisa, o publico consegue matar uma maravilha com um simples comentário piedoso. A solidão das pessoas que só querem agradar e não tem peito de criticar. Se você não pode seguir um caminho onde será ignorado por muito tempo, ou onde ninguém saberá seu nome, seu lugar não é no teatro ou nas artes, que o seu nome se torne algo através do tempo e da sua verdade, que o seu nome seja lembrado na mesma medida que você emprestou seu tempo e sua paixão, ainda acredito naquela coisa que as tias falam "se você for bom, será reconhecido" e é por aí, você pode ser amigo de quantos diretores você quiser, mas se você não tiver um fogo em tudo que faz, pode crer que não vai adiantar seguir no twitter e nem curtir no facebook, você vai ficar estagnado na incomunicabilidade, e nem é com o mundo, é com você mesmo, se você não queimar a técnica em cada movimento que executa no palco, não vai adiantar mandar beijinhos ao @influente... Você vai continuar lá, pagando por mês e sendo o chato das redes sociais.
Não forçar amizades, não abraçar por abraçar, não elogiar para começar um conversa.
As coisas começam quando você começa pra você mesmo, ou você dialoga com suas esperanças ou vai terminar grifando o trabalho dos outros, esquece a fama, esquece o network, vai pra cima da verdade, das citações e dos bons trabalhos, esquece a balada bem frequentada e vai pro word, pro caderno com caneta, fala contigo e escuta, entende que ou você é ator, ou uma sombra no teatro, uma sombra que fala, anda e atua, uma sombra sem verdade. Sem motivo de estar ali, a solidão das flores de plástico e das pessoas de plástico.
Muito bom querido. Sensato. Verdadeiro. E direto.
ResponderExcluirácido.estás envergando por vereda de cores fortes.isso queima e não tem volta. mas é de paixão infinda. ah! os cínicos ainda bem que eles ainda existem. obrigada
ResponderExcluirTito,
ResponderExcluirQuero antes o lirismo dos clowns de Shakespeare.
Abraço.