Satyrianas no sábado: Desesperador. Arrisquei-me em três peças, apenas uma mostrava ter uma impressão do que é Teatro. Essa uma era boa. As outras duas eram simplesmente ridículas. Atores sem voz, direção confusa e errada. Errada sim. Gestos nervosos atores inseguros, realmente um show de como não se fazer teatro.
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O melhor da noite foi “Curta Passagem” com direção de Mario Bortolotto. Eu gostei, não adorei, mas gostei. Tinha uma proposta interessante, bons atores, em especial o rapaz que fazia “Hassan” tinha uma boa construção e um tonos legal. Mesmo assim alguns ainda esqueceram das vozes. Alguns momentos também a direção faltou refinar a ação. Mas no geral (e no contexto das Satyrianas, foi boa sim.)
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Satyrianas no domingo : Voltei desanimado para a festa, motivado a ver a peça de um amigo que só começaria às 4 da manhã. Cheguei meia noite e logo de cara na tenda do dramamix assisti uma boa ( essa realmente era muito interessante) bom texto direção e atuação amarradinhas. Interessante trabalho. “Dois pra lá, Dois pra cá”, de Mario Viana foi bem conduzida pela trilha, gostosa de se ver, quase um besteirol americano daqueles que tem sua importância não intelectual mas como um passa-tempo mesmo. O que para mim é realmente importante. Com direção de Flávio Faustinoni. Leve , uma direção realmente acertada, com um texto quase de televisivo ( no ritmo) mas com uma qualidade teatral. Um bonito trabalho.
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02h “Se eu pudesse, Eu te Matava!”. Texto de Alberto Guzik. Sou suspeito pra falar, sou fã , fui aluno e ainda pretendo ser. De estética interessante e direção simples. Realmente um pesquisa que valeu a pena ser observada. Um texto importante para quem faz teatro. Um texto bem trabalhado com todas as técnicas e ritmos necessários para prender um público. Não sei se concordo com o nu que estava meio chapado no palco, mas não senti que a platéia tenha estranhado, no geral, a peça foi o ponto alto da noite. O autor subiu ao palco e foi ovacionado. Um sucesso! Lindo texto, boa direção e atores que deram conta. Com Gilda Nomacce e Robson Catalunha no elenco, direção de Fábio Penna. O que eu realmente não gostei foram as quebras. Atriz saindo do palco, diretor invadindo a cena, não concordo com isso. Mas até aí isso é discutível.
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04h “Sistemas”. Texto e direção de Gustavo Goulart. No elenco Gustavo Goulart. e Chico Flávio. Texto interessante.Com alguns tempos legais e uma embocadura muito específica. Achei bem trabalhada a idéia de brincar com as palavras e ritmos e rimas. No entanto a direção em alguns momentos tira o foco da qualidade desse texto. Alguns momentos a direção toma ritmo (principalmente no começo). Chico Flávio em cena tem uma força curiosa, fazendo pouco e falando precisamente (cria do bom Brian Penido, Grupo TAPA.) rouba o foco com qualidade e unidade. Alguns problemas de volume e ritmo ficaram claros, mas isso é fácil de corrigir já que o mais difícil estava bem feito, a unidade dos atores o jogo cênico e a presença de palco estavam acontecendo legal. Foi uma boa surpresa. Fiquei feliz.
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Mas no geral eu esperava MUITO mais do evento. Valeu estar com os bons amigos que me acompanharam e outros que encontrei pela praça. Discutir cultura e arte com o bom Insi na praça vazia, não tem preço.
"Discutir cultura e arte com o bom Insi na praça vazia, não tem preço." Ahh, que bonitinho/puxa saco! huaishuiahsiu (não aguentei, tive que comentar Oo).
ResponderExcluirCê nem comentou do Show Tribal do Massacration, man!
ResponderExcluirE vazia a praça não estava, tinha o nosso grande amigo o Bandido da Papaiz !
Ah, todos temos nosso momento gay sozinhos na praça... =D
ResponderExcluirInveeja de qm nao teve q. viajar...=/