I
As folhas, nunca regadas,
serão sempre surpresas prontas;
com sua feminina virilidade verde
apresentam na secura da sede;
o aperto da vida inteira /
II
Nas suas correntes sanguíneas de clorofila lenta /
são plantadas na própria sobrevivência /
e observam o vazio vital dos outros /
dos que dispõem da infinita e castradora hidratação.
III
As folhas sábias /
desprezam a água alérgica /
que banha os que nunca vigiaram
a própria sede.
Da veia que brota o ser trangênico
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