quarta-feira, 4 de abril de 2012

A fortuna de la muerte.

O asfalto e a noite são igualmente duros, nada rompe essa concretude, talvez na noite a luz, e, no asfalto os passos. Por bem, o que importa é que a faca tem na lâmina um espelho que me refletiu. A faca espelho, morte e vida, de faca no peito um passo a frente é morte, um passo atrás é vida.

minha mãe me esperando pra sempre por uma semana inteira.
meu pai avô de neto nenhum.
deus portando uma metralhadora, entre nuvens e sarcófagos,

e eu,

andando.

e ele,

vivendo,

e a faca

cortando,

e eu,

sobrevivendo

e ele,

ele ninguém.

Portanto, ele sem missão, nem assassino, nem morto, nem bandido, ele num pecado não consumado, meio jogado no inferno e eu meio morto,

pensei que quem não me mata me devolve a vida.

e minha mãe não espera
e meu pai tem netos
e deus não existe muito.

O filho no mesmo caminho, metade do caminho filho, outra metade namorado, agora dois caminhos:

Inteiro ou fragmentado. A faca que não te corta de fragmenta, te explode numa compilação dos livros que você leu e deixou de ler, por uma noite curta Descartes e você poderiam discutir os fundamentos e as alegorias de nascer e findar.

E eu findei,


vivo.


No outro dia de vida, depois que a gente morre, amor pesa 3 quilos inteiros no peito.
Caderno são onças mal pintadas e pretensiosas, querem comunicar e se mostram inertes depois da faca, na cabeça do homem, a faca, é a maior romancista-dramaturga-poetisa-autora-novelista-novena-puta-aviadora-deputada-e-escandinavia do mundo. (com o perdão dos excessos, quis usar as palavras que nunca escrevi). Não me lembro da Escandinávia por aqui, portanto, registro aqui a relação e se amanhã eu me encontrar com outro material ferroso que se estimulado por um bíceps pode me congelar no tempo, deixo o registro e meus préstimos a essa palavra tão cheia de consoantes.

Escandinávia

Escandinávia

Washington. E jamelão.

es como tener dos almas, estoy muriendo, estoy muriendo, estoy muriendo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário