quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

oitava série e o mundo

Estado deve ser escrito com maiúscula, assim como deus. estado é o que nos cerca socialmente, ainda que, sejamos autores dos nossos atos, acredito no estado como motor das nossas ações. O estado faz a televisão, faz os jornais e também é o estado quem define o dia e a noite, o estado no geral nos faz dormir quando estaríamos pensando e também nos faz acordar com um objetivo, o de trabalhar para a nossa sobrevivência e para a manutenção das riquezas dos “patrões”. Os patrões têm leis mais justas, pois merecem uma vida melhor, já que há reciprocidade nos lucros. O ser humano que é manipulado, usado e dominado pelo estado tende a acreditar em um deus justo, já que o estado não o é, e também a ficar feliz nos finais de semana, já que a semana não é exatamente uma parte de suas vidas, e sim, uma parte longa dos seus trabalhos na terra. O estado cria válvulas de escape para a infelicidade que ele próprio administra. O estado chama isso de assistência social. O estado também pode ser tão somente uma parte do mundo onde existem leis e obrigações diferentes de outras partes de terra do mundo. O estado encontrou uma coisa parecida consigo para unir o povo e afastá-lo da máquina do poder, uma coisa chamada “Estádio” onde se é jogado o “Futebol”. O esporte, como arma, é usado, pelo estado, para fechar o indivíduo dentro do próprio corpo e nas competições o estado cria prêmios e graduações, assim criando objetivos individuais que não fazem do coletivo uma massa política com voz para mudar a base do estado. O estado confunde Eleição com Ajuda e mistura Justiça com Alívio. Uma escola do estado serve para educar os funcionários, o estado educa os próprios empregados, com interesse na manutenção dos teus cargos, a linha sucessória de pai para filho, de rico para rico. O estado é uma das armas mais eficazes da humanidade, foi declarado que um estado precisa ser um estado de leis, direito e civilidade, declarou-se que um punhado de pessoas precisa ser organizado e no meio disso tudo, precisa ser lucrativo, quem declarou que um povo não poderia ser livre como um ser em natureza? Acredito em ESTADO passageiro, da água pro gelo, e do poder transferido. O poder não deve nunca ser sucessório e muito menos indicativo, o poder é um percentual de Deus na vida das pessoas, o poder de MANDAR em destinos precisa ser medido e equiparado com os principais interessados, o poder criou uma política educacional que tornou impossível uma civilização livre do trabalho braçal e do pensamento manipulado. O estado criou o horário para o homem de essência livre, não ter tempo de notar-se livre. Talvez seja por isso que o Ministério da Cultura é associado ao Lazer, o estado tem medo da Arte, arte é tempo e o Estado tem medo do tempo, por isso se eterniza nas bandeiras e nos hinos. O estado se defende e de ninguém que o ataca, o estado cria trabalhadores que não o percebem e no meio disso tudo o estado se faz invisível e nós, o povo, colamos adesivos no carro, afinal “Deus é Fiel”, já que o estado nem existe.

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