A - saudades pós modernas, e?.
B - e? pós dramáticas! cruzei com vc esses dias, mas vc nao tava !
A - mesmo? engraçado porque isso me acontece também com uma frequência assustadora... e minha ausência te disse alguma coisa ?
B - disse!DISSE que qunado vc voltar as coisas não terão ficado tão diferentes. as essências; as mesmas.
A - essa ausência sabe das coisas.
domingo, 29 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Alguém conhece um blog vivo?
Acho importante a vida virtual e acho importante também a forma como os blogs vieram nos anos 2000 e ficaram até 2006, 2007 mais ou menos. Acredito que os tais "fractais expandidos" neste tempo pareciam mais profundos, mais abertos, pintando a tela com pensamentos e idéias, planos e campanhas. Foi uma fase de quase livre expressão e a forma como um blog se linkava ao outro era de um brilho incrível, era fantástico perceber como um amigo do teatro queria dizer a mesma coisa que a sua namoradinha ou o seu colega do cursinho de inglês falava das mesmas coisas que um blog argentino.
Hoje em dia vivemos os blogs de referência e jornalismo particular, postamos músicas queridas, poemas representativos e informações sobre nós mesmo na mídia ou na web, é uma nova fase e tem suas qualidades, mas eu sinto tanta falta das pessoas se debatendo no alfabeto para conseguirem expressar uma angústia tão pessoal que nenhum poema poderia significar mais do que as palavras que aquele ser único e de educação e cultura únicas conseguiria dizer com os recursos que tem.
Sinto falta da simplicidade dos blogs das meninas de 15 anos.
Sinto falta do tom profético das pessoas inteligentes em relação aos seus campos de trabalho.
Sinto falta também dos blogs que comentavam todos estes outros blogs.
Ainda sobrevivem alguns, mas que sem os outros vão perdendo um pouco do sentido, são monólogos soltos na web, são frustrações a procura de um comentário anônimo.
Mesmo por aqui ando limitado, venho postando textos arquivados há tempos no computador, frases soltas e os tais trechos e poemas significativos.
Diálogos, por favor, das menininhas apaixonadas aos intelectuais proféticos, diálogos na web, eu gostava de sentar e linkar as procuras e os achados do mundinho dos blogs.
Vai ver essa foi a evolução das coisas e as coisas realmente andam mais organizadas assim, hoje em dia só lemos o que queremos, não caímos no engano de ler um artigo sobre Teatro, no blog de um sujeito das finanças, muito menos termos da bolsa em um blog qualquer, mas mesmo assim eu sinto falta da bagunça que se organizava numa conversa via blogs que nem se conheciam, as coisas andam diretas demais por aqui,
Indiretas só no facebook...
Acho importante a vida virtual e acho importante também a forma como os blogs vieram nos anos 2000 e ficaram até 2006, 2007 mais ou menos. Acredito que os tais "fractais expandidos" neste tempo pareciam mais profundos, mais abertos, pintando a tela com pensamentos e idéias, planos e campanhas. Foi uma fase de quase livre expressão e a forma como um blog se linkava ao outro era de um brilho incrível, era fantástico perceber como um amigo do teatro queria dizer a mesma coisa que a sua namoradinha ou o seu colega do cursinho de inglês falava das mesmas coisas que um blog argentino.
Hoje em dia vivemos os blogs de referência e jornalismo particular, postamos músicas queridas, poemas representativos e informações sobre nós mesmo na mídia ou na web, é uma nova fase e tem suas qualidades, mas eu sinto tanta falta das pessoas se debatendo no alfabeto para conseguirem expressar uma angústia tão pessoal que nenhum poema poderia significar mais do que as palavras que aquele ser único e de educação e cultura únicas conseguiria dizer com os recursos que tem.
Sinto falta da simplicidade dos blogs das meninas de 15 anos.
Sinto falta do tom profético das pessoas inteligentes em relação aos seus campos de trabalho.
Sinto falta também dos blogs que comentavam todos estes outros blogs.
Ainda sobrevivem alguns, mas que sem os outros vão perdendo um pouco do sentido, são monólogos soltos na web, são frustrações a procura de um comentário anônimo.
Mesmo por aqui ando limitado, venho postando textos arquivados há tempos no computador, frases soltas e os tais trechos e poemas significativos.
Diálogos, por favor, das menininhas apaixonadas aos intelectuais proféticos, diálogos na web, eu gostava de sentar e linkar as procuras e os achados do mundinho dos blogs.
Vai ver essa foi a evolução das coisas e as coisas realmente andam mais organizadas assim, hoje em dia só lemos o que queremos, não caímos no engano de ler um artigo sobre Teatro, no blog de um sujeito das finanças, muito menos termos da bolsa em um blog qualquer, mas mesmo assim eu sinto falta da bagunça que se organizava numa conversa via blogs que nem se conheciam, as coisas andam diretas demais por aqui,
Indiretas só no facebook...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
oitava série e o mundo
Estado deve ser escrito com maiúscula, assim como deus. estado é o que nos cerca socialmente, ainda que, sejamos autores dos nossos atos, acredito no estado como motor das nossas ações. O estado faz a televisão, faz os jornais e também é o estado quem define o dia e a noite, o estado no geral nos faz dormir quando estaríamos pensando e também nos faz acordar com um objetivo, o de trabalhar para a nossa sobrevivência e para a manutenção das riquezas dos “patrões”. Os patrões têm leis mais justas, pois merecem uma vida melhor, já que há reciprocidade nos lucros. O ser humano que é manipulado, usado e dominado pelo estado tende a acreditar em um deus justo, já que o estado não o é, e também a ficar feliz nos finais de semana, já que a semana não é exatamente uma parte de suas vidas, e sim, uma parte longa dos seus trabalhos na terra. O estado cria válvulas de escape para a infelicidade que ele próprio administra. O estado chama isso de assistência social. O estado também pode ser tão somente uma parte do mundo onde existem leis e obrigações diferentes de outras partes de terra do mundo. O estado encontrou uma coisa parecida consigo para unir o povo e afastá-lo da máquina do poder, uma coisa chamada “Estádio” onde se é jogado o “Futebol”. O esporte, como arma, é usado, pelo estado, para fechar o indivíduo dentro do próprio corpo e nas competições o estado cria prêmios e graduações, assim criando objetivos individuais que não fazem do coletivo uma massa política com voz para mudar a base do estado. O estado confunde Eleição com Ajuda e mistura Justiça com Alívio. Uma escola do estado serve para educar os funcionários, o estado educa os próprios empregados, com interesse na manutenção dos teus cargos, a linha sucessória de pai para filho, de rico para rico. O estado é uma das armas mais eficazes da humanidade, foi declarado que um estado precisa ser um estado de leis, direito e civilidade, declarou-se que um punhado de pessoas precisa ser organizado e no meio disso tudo, precisa ser lucrativo, quem declarou que um povo não poderia ser livre como um ser em natureza? Acredito em ESTADO passageiro, da água pro gelo, e do poder transferido. O poder não deve nunca ser sucessório e muito menos indicativo, o poder é um percentual de Deus na vida das pessoas, o poder de MANDAR em destinos precisa ser medido e equiparado com os principais interessados, o poder criou uma política educacional que tornou impossível uma civilização livre do trabalho braçal e do pensamento manipulado. O estado criou o horário para o homem de essência livre, não ter tempo de notar-se livre. Talvez seja por isso que o Ministério da Cultura é associado ao Lazer, o estado tem medo da Arte, arte é tempo e o Estado tem medo do tempo, por isso se eterniza nas bandeiras e nos hinos. O estado se defende e de ninguém que o ataca, o estado cria trabalhadores que não o percebem e no meio disso tudo o estado se faz invisível e nós, o povo, colamos adesivos no carro, afinal “Deus é Fiel”, já que o estado nem existe.
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