domingo, 23 de outubro de 2011

Amor em óleo – As folhas tem ritmo e o peso é sensual.

Tem um amor escorregando na janela das casas. Uma luz profunda e imensa se acomodou em uma vida errada, como sempre são as coisas boas. A cor dos sonhos que escapam coloridos pela janela das casas. Uma janela virada pro Sol e o Sul em descompasso, cada dia o Sul em um lugar e o amor em outro ritmo. Tem um sorriso assoprando a lua e levando os astros pra longe. Intuição de chocolate para os amantes pioneiros. Seios apaixonados por dentes. Olhos verdes, azuis, coloridos e opacos. Meu bíceps comprometido com seu tórax. O barco se perdeu quando quis e a praia mudou sua definição: Praia, sol, lagoa e banheira com quatro amantes. Oito pernas, oito braços, quatro cabeças, 80 dedos e sementes de girassol para o papagaio. Um gozo apoteótico. A consagração do poste que apagou por conta de 8 temporais seguidos. O tamanho do mar na boca de quem tem Alzheimer e esqueceu do gosto do sal . Muita gente se separou e as ruas ficaram mais vazias no interior, os cavalos correndo loucos e as coleiras não tem mais significado. Todos os primos do mundo em um festejo de libertação. Evitaremos falar de Deus, evitaremos o vício e os contratos. Que seja tudo acordado com nossos órgãos e com os nossos livros preferidos. Um ritual de sacrifício para mergulhar dentro de um igual.

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