quarta-feira, 6 de outubro de 2010

antes do ensaio de quarta-feira.

Buscar a relativa perfeição da comunicabilidade através das ações mais distorcidas, enxergar o expressionismo como a vida através de uma lupa, aumentar o traço comum, minimizar a ação-resposta, criar coreografias a partir dos movimentos comuns. Mecanizar o natural, juntar a natureza ao maquinário, ao sem vida, ao impossível que é possível num sonho, reorganizar a realidade através da lupa dos sonhos. Convencer, sempre convencer. Convencer o raciocínio lógico e convencê-lo através de ritmos, mudar a força, mudar a energia e o tonos para logo em seguida expelir uma ação impensável e assim tornar o espectador atento, envolvido e a mercê da epifania, abaixar as defesas morais, mentais e lógicas, para só então cravar a dramaturgia.

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