
Depois das aulas e dos exercícios, depois da banca e de todo o medo da época só me sobrou a admiração e respeito pelo trabalho do meu antigo professor (ok, talvez tenha sobrado um pouco de gratidão). Brian Penid Ross (Retratos Falantes & Camaradagem) , André Garolli, Tony Giusti ( Retratos Falantes) e Dalton Vigh criaram um corpo na peça, é uniforme o trabalho e a amizade das personagens é mais antiga que o tempo com cenário da Lola Tolentino a peça ganha o charme e a classe que as personagens pedem a direção é absoluta e precisa, Eduardo Tolentino dá outra aula de direção ( como sempre) não peca em nada, não se rende a emoções fáceis e nem vai pro óbvio , mesmo assim jamais foge da proposta realista da peça , um trabalho dos mais importantes que já assisti. A calma do Brian é outro show à parte o tempo preciso em cada frase e os gestos seguro fazem Maarten (Brian) e tornar quase que o termômetro da peça, a partir dele é que se percebe todo o clima da peça e todos os caminhos das personagens, tudo passa por ele, até mesmo quando na coxia. O Jan de André Garolli é mais popular, agrada logo de cara e tem tons mais "brasileiros" e é engraçada essa brasilidade que o torna o mais frágil e despreparado do grupo de amigos, as emoções vem na frente do pensamento, ele se perde a todo instante, outro show de atuação, a verdade de Jan dependia muito do talento do interprete, e é outra atuação irretocavel. A construção de Tony Giusti é linda o homossexual atormentado, artista reprimido é presente em todo minuto em cena o olhar de Giusti é completo, nada falta e eu acredito
Fotos :Paulo Emílio Lisboa ( interesante)
Texto : Maria Goos ( execelente !!!!! )
Programação Visual : Zé Henrique de Paula ( inteligente e precisa )
Iluminação : ( boa )
NOSSA! Como eu gostaria de ver essa peça. Será que virá para Salvador?
ResponderExcluirÉ bom vc ter esperança ... hehe mas eu acredito que não ... pelo que eu saiba quase todo envolvidos tem projetos fixos aqui em SP
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