quarta-feira, 24 de junho de 2009
De uma conversa com amigos...
Não sei bem. Não sei bem se já é hora de pensar nisso ou se é pressa. Mas penso em um teatro moderno com tudo que ganhamos em todos os estilos com a visceralidade do Teatro Veloz dos Satyros com o Profissionalismo do TAPA a explosão do OFICINA o respiro do ARENA até com a prática quase congelada das franquias americanizadas ...com a cara de pau dos espetáculos independentes mas sem dúvidas ...com a camaradagem que se estabelece entre amigos que fazem teatro. O que se cria em uma conversa não muito douta, não muito preocupada com a crítica ou com notas ou com comparações. Um teatro para pessoas e um teatro para artistas em geral, não só para atores... Não só para leigos, um meio termo. Não quero espetáculos “meio termo” quero uma companhia meio termo, sem um estilo sem uma linha sem um ideal, só fazer o que quiser sem precisar de uma estética para definir, uma mistura, com Tchecov para espectadores de televisão e com um “show de improviso” feito pára artistas ou tão somente para atores. Dar excelência para o que o que ainda não vale nada me parece fundamental e para o que já é excelente tentar emprestar um pouco de simplicidade. Talvez eu mude de idéia, talvez não.
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