terça-feira, 27 de março de 2012

Vivemos o primeiro dia do mundo desde sempre. Foi o homem quem repartiu o tempo, mas do ponto de vista do universo, o tempo é sempre o mesmo dia longo. Você e eu nascemos no mesmo dia que as nossas mães. A gente se organiza pelo sistema dos relógios, essa outra definição humana, também não compreende que no mesmo instante que você nasce você também já morreu. Assim como nos conhecemos desde a primeira vez que nunca nos vimos, portanto, enquanto te espero você já chegou.

Essa: Uma vida de evitar as roupas brancas, nenhum deles gostaria de surgir amarelado para o outro. O que é branco, não se sustenta no tempo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Sensações estrangeiras – Ensaio sobre o futuro coletivo.

Eu chego distante de mim, lendo, no geral, prosa. Eu projetado no meu alto, um eu que me assiste ler. Rolou uma lágrima daqui a uns 30, 40, 50 anos, ou dois dias. Mas que merda morrer, eu nunca mais vou ler um livro como esse. Henry Miller me fez ter mais medo da morte, o limite da memória. Se no final do dia o cansaço faz mais sentido que o sono, alguma coisa deixou de comunicar-se com nossos desejos mais profundos. Se a vida alcançará seu oposto, cedo, tarde, em breve ou agora, nossa função seria descansar, um descanso eterno, como preparo para uma partida que não tem Henry Miller (ou Bukowski) na estante. Estar vivo já nos despende muita energia. O mais certo seria acordarmos, e deitarmos para descansar de dormir. O sentido da vida, talvez para algum povo, ou para os homens comuns, seja simples como o nada: O sentido da vida talvez seja não cansar jamais.

terça-feira, 20 de março de 2012

cheguei em casa e fiquei emocionado com meus cachorrinhos felizes com a minha volta. só isso.